terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Obra da Propagação da Fé planeja 2014 e anuncia novo secretário nacional

Os participantes da 6ª Assembleia Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF) realizada, nos dias 12 a 15 de dezembro, em Brasília (DF) conheceram o novo secretário nacional da Obra. O diretor das POM, padre Camilo Pauletti comunicou que, a partir de 2014 o jovem Guilherme Cavalli, atual coordenador da Juventude Missionária no Rio Grande do Sul, assume o Secretariado nacional da POPF e passa a fazer parte da Equipe das POM.
“Eu venho de uma vivência com os grupos de base e não podemos esquecer essas raízes. O principal objetivo é contribuir para que essas bases sejam assistidas”, afirmou Guilherme. Perguntado sobre o que o motivou a assumir esse desafio, o jovem que é estudante de jornalismo explicou: “Esta é uma proposta desafiadora por que tenho de abrir mão de um projeto pessoal para me dedicar a um projeto de Igreja que é universal. Seria egoísta da minha parte não aceitar isso. Proponho-me a olhar para a Juventude, Famílias, Enfermos e Idosos Missionários juntamente com a Equipe das POM. Quero lutar pela vida da juventude e ajudar a abrir as portas da Igreja para que respire a Missão e se renove ainda mais, como o papa Francisco vem fazendo”, ressaltou.
Após três anos de serviço como secretário nacional da POPF, em 2014, padre Marcelo Gualberto regressa à sua diocese de origem, Uruaçu (GO). Ao longo dos anos ele teve o mérito de estruturar as atividades da Obra, em especial aquela da Juventude Missionária que já se encontra espalhada por todo o Brasil. Emocionado, padre Marcelo agradeceu a todos pela colaboração e encorajou as lideranças a seguirem trabalhando com ardor missionário. Em vários momentos ele foi lembrado e homenageado pelos participantes na Assembleia. “Com vocês aqui nas POM, aprendi a ter um coração missionário. Podem contar comigo sempre que precisarem. Não tenham medo de atrair outros jovens para a missão”, afirmou padre Marcelo ao enviar os presentes no final dos trabalhos. Alguns dos coordenadores estaduais também fizeram suas despedidas passando para outras lideranças a função. 
Padre Marcelo apresentou ainda alguns encaminhamentos para o futuro, em especial na área da formação como a elaboração de subsídios para encontros estaduais. Destacou o Projeto Juventude em Missão na Amazônia, uma proposta do seminário “Juventude e Missão” realizado em 2012. A iniciativa terá o apoio da CNBB através das comissões da Juventude, Amazônia, Missionária e Missão Continental em parceria com as POM. O plano prevê um período de missão com grupos de até 12 jovens acompanhados por assessores à quatro dioceses da Amazônia: Borba, Roraima, Lábrea e Parentins. A missão acontecerá entre os dias 30 de novembro e 15 de dezembro de 2014.
A programação abriu espaço para uma partilha sobre a participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) e no 4º Congresso Missionário Americano (CAM 4 – Comla 9) ocorrido na Venezuela. Além disso, foi definido o calendário de atividades para 2014 nos estados e regionais.
Famílias Missionárias
Além da presença de todos os coordenadores estaduais da JM, a Assembleia reuniu representantes das Famílias, Idosos e Enfermos Missionários, atividades que também fazem parte da Obra. O casal Randenclécio de Souza e Elaine Nayara Xavier veio de Natal, no Rio Grande do Norte, com o filho João Rafael de 8 anos de idade e voltaram animados. “Saímos desta assembleia muito animados devido às perspectivas de trabalho para 2014, em três grandes momentos: as Famílias Missionárias estarão representadas no 1º Congresso Americano da IAM, no mês de maio em Aparecida (SP); teremos uma reunião da Equipe Executiva das Família no mês de junho em Brasília e a participaremos do Encontro de todo o Nordeste no mês de novembro em Sergipe”, revela Randenclécio. Para expandir o Projeto das Famílias Missionárias ele vê a necessidade de unir forças com a Infância e Adolescência Missionária (IAM) e a Juventude. “Com isso, as Famílias Missionárias vão crescer cada vez mais”, avalia.
A missa no domingo foi presidida por dom Valdir Mamede, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a Missão no Regional Centro Oeste da CNBB. “O Verbo se fez carne, habitou entre nós e revelou a glória da Salvação. Essa é a alegria que o 3º domingo do Advento quer celebrar”, afirmou o bispo. “Como o Apóstolo Paulo fala: ‘alegrai-vos no Senhor, repito alegrei-vos’. Quando olhamos para a juventude vemos um campo aberto e alegrias que não são a do Senhor, isso nos preocupa. Os Jovens Missionários devem ter a coragem de contrapor as coisas tristes que afetam a vida dos próprios jovens e proclamar a alegria que vem do Senhor”, sublinhou dom Valdir.

Por Jaime C. Patias
FONTE: www.pom.org.br

Assembleia da Propagação da Fé debate Comunicação e Campanha da Fraternidade

Os participantes da 6ª Assembleia Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF) que acontece em Brasília (DF) concentraram-se na manhã deste sábado, 14, no estudo do tema “comunicação e missão”. A reflexão foi apresentada pelo padre Jaime Carlos Patias, secretário da Pontifícia União Missionária e assessor de comunicação das POM.
“Temos uma valiosa mensagem para comunicar: Jesus Cristo e a Boa Notícia do Reino de Deus. Esta mensagem destina-se em especial aos que ainda não a conhecem. Por isso comunicação e missão tem tudo a ver”, afirmou padre Jaime. “Entre as comunidades cristãs, contudo, precisamos comunicar a força transformadora dessa mensagem. A missão da Igreja é comunicar, ad intra e ad extra a proximidade de Deus com as pessoas e culturas, das pessoas com Deus e das pessoas entre si”, completou.
Padre Jaime explicou que todo o ser humano tem direito à liberdade de expressão. Num estado democrático de direito, tudo aquilo que é de interesse social há que ser gerido ou controlado pela sociedade através das suas instituições. Os meios de comunicação nascem com a vocação de ser a voz crítica dos cidadãos. A Constituição assegura o direito à liberdade de expressão e ao acesso à comunicação, porém as concessões para operar meios de comunicação estão nas mãos de poucos. “No Brasil, apenas 11 famílias controlam os principais meios e o brasileiro deve se sujeitar a receber informações filtradas por esses grupos. A globalização econômica é também a globalização da mídia de massa, da comunicação e da informação. Os meios de comunicação não se apresentam mais como mecanismos de defesa da cidadania ou como um contrapoder. São empresas a serviço do poder, da indústria cultural e do consumo. Jornalismo virou produto de consumo. Por isso, na ‘Sociedade do Espetáculo’ a mídia mercantil é um caso perdido para a compreensão do mundo contemporâneo. A saída é utilizar os meios alternativos que não obedecem aos poderosos”, sugeriu.
Padre Jaime lembrou ainda que a Constituição Federal (art. 220) proíbe monopólios e oligopólios diretos e indiretos dos meios de comunicação, mas os governos se omitem por receio de contrariar os megagrupos. Persiste o coronelismo eletrônico através concessões diretas ou indiretas de licenças de rádio e televisão a políticos enquanto as rádios comunitárias são fechadas. “Precisamos trabalhar para exigir a democratização dos meios como um direito à liberdade de expressão”.
O assessor fez uma constatação: “com o advento da comunicação digital, em nenhum período na história tivemos tanto acesso à informação rápida, em quantidade e com facilidade. Não obstante a isso, permanece o desafio: educar para a capacidade de pensar, superar a superficialidade, a concentração de difusão de informações, transformar informações em conhecimento e politizar as informações em vista do bem comum”.
Segundo o missionário, as realidades e contextos ditam as pautas da Missão, daí a importância de articular fé e vida. “Comunicação é para informar e dinamizar os eventos e campanhas para gerar processos de transformação. Não podemos somente ficar fazendo encontros, mas trabalhar movidos pelas grandes questões que dizem respeito à juventude”, concluiu sugerindo iniciativas da animação missionária para cada mês do ano.
Campanha da Fraternidade 2014
Em seguida, padre Luiz Carlos Dias, coordenador da Secretaria Executiva da Campanha da Fraternidade (CF) da CNBB apresentou o tema proposto para 2014: “Fraternidade e Tráfico humano”. Partindo do texto base da CF o assessor explicou que, acima de tudo se trata de “um Projeto de Evangelização da Igreja no Brasil. A finalidade é gerar fraternidade sendo esse o seu caráter evangelizador. Fraternidade é sinal de conversão e no tempo de Quaresma, os temas ajudam a concretizar essa conversão”, disse. “Para isso também serve a coleta feita no Domingos de Ramos destinada aos pobres”, completou.
Segundo o assessor da CNBB, o tema deste ano é bastante desafiador, mas a ideia é provocar a sociedade com a pergunta bíblica: ‘onde está o teu irmão?’ Ele esclareceu que, para se configurar como Tráfico, segundo o Protocolo de Palermo em vigor internacionalmente desde o ano (2003), três elementos são necessários: os atos (recrutamento, transportes, alojamento), os meios (ameaças, uso da força, rapto, abuso de autoridade) e a finalidade de exploração (prostituição, exploração sexual, trabalho forçado, remoção de órgãos).
Padre Luiz frisou ainda que para a configuração de crime de tráfico humano, o consentimento da vítima é irrelevante.
A Campanha que acontece há 50 anos, em 2014 tem por objetivo enfrentar as principais modalidades de tráfico: exploração de trabalho; exploração sexual; extração de órgãos e tráfico de crianças e adolescentes. “A grande dificuldade está em detectar as grandes redes de tráfico uma vez que agem de forma fragmentada. Além disso, os aliciadores se apresentam como pessoas com certo grau de importância sem levantar suspeitas”, ressaltou padre Luiz.
Quanto à iluminação bíblica a Campanha parte do princípio de que Deus criou os seres humanos com a mesma dignidade. As escravidões dos faraós no Egito já mostravam a exploração. Os profetas também denunciaram injustiças contra os mais fracos. Em Jesus Cristo vemos a importância da proximidade entre as pessoas para gerar respeito, fraternidade e solidariedade.
Participam do encontro anual todos os coordenadores estaduais da Juventude Missionária (JM), além de representantes das Famílias Missionárias, Grupos Missionários, Idosos e Enfermos Missionários. Os trabalhos que iniciaram na quinta, 12, encerram neste domingo, 15, com uma missa presidida por dom Valdir Mamede, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a Missão no Regional Centro Oeste da CNBB e a definição da programação para 2014.

Por Assessoria de Imprensa
FONTE: www.pom.org.br 

Juventude Missionária estuda Leitura Orante da Bíblia

Representantes das diversas atividades da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF) reunidos em Assembleia, em Brasília (DF), receberam na manhã desta sexta-feira, 13, a assessora da Comissão para a Amazônia da CNBB, Irmã Irene Lopes, que conduziu uma reflexão sobre espiritualidade missionária. O estudo se concentrou na Leitura Orante da Bíblia, um dos métodos populares de ler a Palavra de Deus.
Irmã Irene apresentou o Manual de Lectio Divina para Jovens Discípulos Missionários da Vida, publicado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Em seguida explicou que a prática pode ser feita de forma pessoal, mas se aconselha fazê-la em comunidade através de quatro passos: leitura, meditação, oração e contemplação. A religiosa destacou também, a necessidade de um amplo acesso à Sagrada Escritura por parte do povo. “Para se ter bom êxito na Leitura Orante, temos que, primeiramente, criar um espaço externo e interno de silêncio, ter uma atitude de fé em acreditar que o texto bíblico é inspirado, assim como quem o lê também é. Devemos ter abertura de coração para ouvir e entender a palavra e invocar o Espírito Santo para o dom do entendimento”, ressaltou a assessora. Ela recomendou escolher o texto com antecedência e evitar textos longos. “Devemos ler o texto como se fosse a primeira vez e, logo após, meditar sobre o que foi lido e recontar a nós mesmos retomando o texto sempre quando necessário, anotando e sublinhando os aspectos necessários. É importante executar os quatro passos e dividir o tempo para que todos sejam executados”, completou.
Após receber as orientações os participantes da Assembleia se organizaram em grupos para, em base à leitura do Evangelho de Mateus (19, 16-22), responder algumas perguntas propostas pelo Manual de Lectio Divina. O resultado dos trabalhos foi partilhado em plenária.
Célia Serafim de Souza Miranda mora em Barra do Garças e representa a JM no Mato Grosso, estado que conta com pelo menos seis grupos atuantes. Para ela, chama a atenção “a forma como se faz a Lectio divina. É um método que ajuda a não somente ler, mas compreender e repassar os ensinamentos aos demais jovens”. Célia revela que já vem utilizando o método e diz que essa prática lhe traz muita paz interior e com a família.
O estado de Pernambuco é formado por dez dioceses e em pelo menos sete delas têm grupos de Juventude Missionária. Jadson Bezerra, coordenador da JM no estado destaca que, “o contato diário com a Palavra de Deus é fundamental na vida do missionário. Esse contato pode ser obtido com a Leitura Orante, uma forma dos jovens lerem a Bíblia. O mais importante de tudo que foi exposto pela Irmã Irene é a vivência da Palavra na missão que pode transformar a nossa realidade e a dos outros a partir daquilo que se lê e se reflete da Bíblia”, diz Jadson. Ele conta que “os ‘lectionautas’ são aqueles pessoas que têm o hábito de fazerem diariamente ou pelo menos uma vez por semana, a Lectio Divina”.
Reunidos por macrorregiões os coordenadores partilharam as conquistas e desafios encontrados nos estados. Definiram ainda a planificação das atividades para 2014. Cursos de formação para coordenadores e assessores, encontros de intercâmbio, articulação e animação missionária e divulgação dos trabalhos, são algumas das principais ações planejadas.
Participam do encontro anual todos os coordenadores estaduais da Juventude Missionária (JM), além de representantes das Famílias Missionárias, Grupos Missionários, Idosos e Enfermos Missionários. Esta é a 6ª Assembleia Nacional e tem como tema: “Juventude em Missão”, e lema: “A quem eu te enviar, irás”, a mesma temática da Campanha Missionária 2013. Os trabalhos que iniciaram nesta quinta, 12, encerram no domingo, 15, com uma missa presidida por dom Valdir Mamede, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a Missão no Regional Centro Oeste da CNBB.

Por Jaime C. Patias
FONTE: www.pom.org.br

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Começa a Assembleia Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé


Representantes das diversas atividades da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF) se reúnem nos dias 12 a 15 de dezembro, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF), por ocasião da 6ª Assembleia Nacional. O evento tem como tema: “Juventude em Missão”, e lema: “A quem eu te enviar, irás”, a mesma temática da Campanha Missionária 2013. 

Participam do encontro anual coordenadores estaduais da Juventude Missionária (JM), além de representantes das Famílias Missionárias, Grupos Missionários, Idosos e Enfermos Missionários. 

Na quinta-feira, 12, após a abertura oficial acontece uma partilha das atividades realizadas ao longo de 2013 pelas pontifícias obras da Infância e Adolescência Missionária (IAM), União Missionária e São Pedro Apóstolo. 

Uma reflexão sobre espiritualidade missionária – Lectio Divina iluminando a Missão do Jovem -, a cargo da Irmã Irene Lopes, assessora da Comissão para a Amazônia da CNBB, será a principal atividade na manhã de sexta-feira, 13. Comunicação e Missão, Fraternidade e Tráfico Humano (CF 2014) também serão temas estudados ao longo da Assembleia. A programação contempla também reuniões por macrorregiões, partilha sobre os desafios no trabalho de base e planejamento para 2014. 

Está previsto ainda uma avaliação sobre a participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) e no 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM 4 - Comla 9) que acaba de acontecer na Venezuela. 

Com todo o ânimo missionário que o papa Francisco trouxe para a Igreja queremos ser uma gota missionária na animação no Brasil, e oxalá pelo mundo. Isso é o que espera a galera jovem e os responsáveis pelas demais atividades da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, ou seja, fazer missão local com o coração universal”, explica o secretário nacional da POPF, padre Marcelo Gualberto. 

A assembleia encerra no domingo, 15, com uma missa presidida por dom Valdir Mamede, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a Missão no Regional Centro Oeste da CNBB e a planificação dos encontros estaduais.

Por Jaime C. Patias
FONTE: jmissionaria.blogspot.com.br

Bispo reflete documentos e últimos eventos da Igreja que marcam evangelização da juventude


“Nós temos que ser homens e mulheres do Concílio Vaticano II. O Espírito Santo não olha para trás, mas para frente!”.  Assim exclamou o Bispo de Bom Jesus da Lapa (BA) e referencial para a juventude no regional Nordeste 3 da CNBB, Dom José Walmor César Teixeira, ao afirmar que precisamos muito mais disseminar as orientações do concílio ecumênico.
A partir de uma abordagem eclesiológica, Dom César apresentou, na manhã desta sexta, 13, o contexto da Igreja na atualidade e suas linhas de ação propostas pelo Documento de Aparecida, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE) e Documentos de Estudos 104 “Comunidade de comunidades”.
Ao destacar o Documento de Aparecida, o bispo ressaltou importantes pontos do documento para a evangelização da juventude: Igreja e cristãos precisam provocar nos jovens o seguimento a Cristo e o encontro pessoal com Jesus; estimular os movimentos à vida eclesial e ao processo vocacional; incentivar uma maior frequência aos sacramentos e leitura orante da bíblia; e, por fim, privilegiar a pastoral juvenil para que se empenhem também num mudança de estruturas com base na Doutrina Social da Igreja.
Ao final, o referencial do Nordeste 3 destacou os projetos de mudança de realidade e conversão de uma pastoral de conservação para uma missionária trazidas pelo DGAE, além dos últimos eventos ocorridos na Igreja que marcam ainda os cristãos de todo mundo, como o Ano da Fé, renúncia do Papa Bento XVI, eleição do Papa Francisco e a Exortação Apostólica Envangelii Gaudium, que pode ser considerado um documento base que traça a linha de governo do Pontífice.

Sínteses dos grupos 
O terceiro dia do Encontro de Revitalização deu continuidade ao trabalhos dos grupos reunidos nesta quinta. A primeira parte desta sexta foi dedicada à síntese dos desafios que a Igreja precisa enfrentar para a evangelização da juventude no Brasil, apresentados nos grupos.
O assessor da CEPJ, padre Antônio Ramos do Prado (Padre Toninho), expôs os pontos de avanço a partir de oito linhas de ação. Confira as conclusões das equipes:

1) Formação integral 
  • Falta de recursos financeiros
  • Necessidade de formação integral dos jovens e assessores
  • Articulação da Pastoral de Conjunto
  • Valorização da diversidade
  • Despertar jovens para participação paroquial
2) Espiritualidade 
  • Garantir o encontro pessoal com Jesus
  • Promover a unidade na diversidade
  • Estimular vida de oração
  • Incentivar uma espiritualidade relacionada com ações concretas e cultura do encontro
  • Organização de uma formação litúrgica
  • Compreensão da linguagem juvenil
3) Pedagogia de formação
  • Respeito a processo do jovem
  • Incentivar espaços comuns de formação
  • Adaptação à linguagem juvenil
  • Proporcionar mais momentos de partilha e projeto de vida dos jovens
  • Fragilidade na capacitação jovens
  • Carência de subsídios
4) Discípulos para a missão 
  • Esclarecimento do conceito de Missionariedade
  • Estimular cultura de missão
  • Disseminar uma missão para a transformação social
  • Esclarecer o que é missão e onde ser missionário
5) Estruturas de acompanhamento 
  • Maior diálogo na articulação do setor juventude
  • Elucidar como fazer o setor juventude acontecer
  • Dificuldade de comunicação com as bases
  • Falta de conhecimento e aplicação do documento 85
  • Investir na formação de religiosos e sacerdotes
  • Maior presença dos padres
6) Ministério da assessoria
  • Clareza e iniciativa do processo formativo
  • Investimento na assessoria leiga
  • Diálogo entre as gerações
  • Acúmulo de funções
  • Animação vocacional
  • No focar em apenas um grupo
  • Ter clareza dos carismas
  • Entender o que é assessoria
7) Diálogo fé e razão 
  • Esclarecimento de pontos doutrinais
  • Relativismo e indiferença
  • Fortalecimento da pastoral universitária
8) Direito à vida 
  • Fomentar cultura da vida
  • Lutar contra a cultura de morte
  • Descriminalizar a juventude
  • Representatividade dos jovens nos conselhos municipais de juventude
  • Políticas públicas
  • Luta contra o extermínio de jovens
FONTE: www.jovensconectados.org.br

Os pilares da Evangelização da Juventude

Eclesiologia, discipulado, missionariedade e capacitação de lideranças e assessores. Estes são os quatro pilares que devem nortear a evangelização da juventude, como ressaltado, na tarde desta sexta, 13, pelo Padre Jorge Boran, cssp, do Centro Cultural Missionário.“Este tem sido um esforço único da Igreja em se aproximar dos jovens no país”, destacou o sacerdote que foi um dos redatores do Documento 85 da CNBB. Padre Jorge também apontou que a JMJ não pode ser vista como ponto de chegada, mas como um “vento favorável” aos jovens, o que pode ser concretizado com a estruturação dos setores de juventude nas dioceses.
No tocante à eclesiologia – a verdade sobre a Igreja -, o sacerdote destacou que a instituição é necessária, pois sem uma organização a missão não é perpetuada através dos tempos. Contudo, a instituição deve favorecer a unidade, mesmo em meio ao leque de expressões existentes na Igreja, além de saber chegar e aprender a linguagem do jovem.
Um importante exemplo recente de vivência eficaz desta eclesiologia é o Papa Francisco, de acordo com o redator do documento: ele escolheu morar num quarto semelhante ao de hotel, andar em carro mais simples, ir ao encontro de todos e apresenta uma linguagem que atrai os jovens. “Ele tem ganhado, cada vez mais, uma grande credibilidade dentro e fora da Igreja”, afirmou.
A verdade sobre Jesus Cristo. Este é o segundo pilar que tem o discipulado de Jesus como uma proposta ao jovem. “Cristo deve ser apresentado como aquele que caminha junto e não de forma apenas teologal ou intelectual, mas vivencial”, explicou o sacerdote.
O terceiro pilar da evangelização da juventude é a missionariedade e a ida às periferias existenciais. A partir do conceito da verdade sobre a sociedade, padre Boran ressaltou que a justiça social é um elemento constitutivo da evangelização. Além disso, esta não pode ser realizada de forma reducionista, categorizada por aspectos psicológicos ou espirituais ou só políticos. Contudo, a evangelização precisa acontecer de forma integral de modo a envolver todas estas categorias.
A última base, apresentada pelo sacerdote, é a formação integral e capacitação técnica dos assessores e responsáveis de juventude. “O assessor é um tipo de técnico de time de futebol”, exemplificou padre Jorge ao enfatizar que é necessário despertar no jovem o “encantamento” por Cristo e pela Igreja e levá-lo a perceber que está dentro de algo maior, da grande comunidade eclesial. Por fim, destacou que não basta ter boa vontade para evangelizar, mas é preciso também deter uma capacitação técnica.
Por Gracielle Reis
FONTE: www.jovensconectados.org.br

Obra da Infância e Adolescência Missionária planeja atividades para 2014


A 18ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), encerrou neste domingo, 8, com o planejamento das atividades para 2014. O Encontro que acontece todos os anos em Brasília, reuniu desde quinta-feira, 5, todos os coordenadores dos estados do Brasil para avaliar as atividades e discutir futuros trabalhos. Na Festa da Imaculada Conceição de Maria, o domingo iniciou com a missa presidida pelo secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Stainer que destacou a importância de se trabalhar o espírito missionário nas crianças e adolescentes. Dom Leonardo citou Maria como referência na Missão e agradeceu pela dedicação da Infância e Adolescência Missionária na evangelização.

O planejamento para 2014 destacou como principais atividades, o 1º Congresso Americano da IAM a realizar-se nos dias 23 a 25 de maio em Aparecida (SP) e a 2ª Jornada Nacional da IAM celebrada em todas as dioceses no dia 25 de maio, em sintonia com o Congresso. Outra atividade da Obra são os Encontros de Formação para assessores e coordenadores que acontecem ao longo do ano nos estados do Brasil.

1º Congresso Americano da IAM
O evento continental pretende reunir cerca de 700 assessores e coordenadores do Brasil e das Américas. A assembleia definiu a distribuição das vagas para cada estado segundo o número de dioceses. Para participar o assessor deve ter pelo menos dois anos de caminhada e idade mínima de 18 anos. O Brasil participa com 500 pessoas sendo que as vagas restantes serão preenchidas pelos estrangeiros. O tema central do Congresso é: “IAM da América a serviço da missão”, e o lema: “Vocês são meus amigos” (Jo 15,14).

Finalizamos os trabalhos da Assembleia com a sensação de dever cumprido, pois de forma serena conseguimos avaliar os trabalhos de 2013, estudar temas relacionados à Obra, rezar a nossa espiritualidade missionária, trocar experiências, confraternizar com os missionários estrangeiros que trabalharão no Brasil e realizam o curso de inserção no Centro Cultural Missionário”, destaca padre André Luiz de Negreiros, secretário nacional da IAM. “Realizamos ainda o planejamento para 2014 com a finalização das atividades do Ano da IAM no Brasil e a realização do 1º Congresso Americano da IAM para assessores. Louvo e agradeço a Deus pelas conquistas coletivas que geraram um crescimento na fé. Ao mesmo tempo fica a esperança de continuarmos servindo cada vez mais a nossa igreja”, complementa padre André.

Segundo o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, “foram três dias intensos de trabalhos, seja nas reflexões, partilhas, espiritualidade e encaminhamentos. Foi bom ver a presença de 10 pessoas novas, isto significa uma renovação nas coordenações estaduais. Nota-se um grande empenho, muito serviço e dedicação. Os coordenadores estaduais são a força que faz acontecer a missão entre as crianças e adolescentes”, avalia o diretor.

Por Jaime C. Patias
FONTE: garotadamissionaria.blogspot.com.br

Assembleia da IAM: “Missão sem liturgia é publicidade”, diz liturgista


Liturgia, celebração da Palavra e Missa com crianças e adolescentes foi tema de estudo na manhã deste sábado, dia 7, na 18ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), evento que acontece em Brasília (DF). O Encontro reúne os coordenadores da IAM de todos os estados do Brasil para avaliar as atividades realizadas durante o ano e planejar os trabalhos de 2014.

A formação foi orientada pelo jovem Danilo Alves da Silva, da diocese de Patos (PB), membro do Nordestão de Liturgia e da Rede Celebra. “Liturgia é um serviço gratuito feito por amor e associado ao grande serviço de Cristo que entrega sua vida pela humanidade”, explicou o assessor. “Atualizamos hoje a ação de Cristo que realizou a grande liturgia na sua paixão, morte e ressurreição. Na liturgia nós glorificamos a Deus e somos santificamos”, completou.

Danilo destacou que a missão profética da liturgia é mudar a realidade em que vivemos. “Não somos meros espectadores, mas participantes de uma celebração que se vive aqui numa antecipação daquilo que se espera viver no Reino de Deus. Por isso é importante que as crianças sejam envolvidas nos diversos momentos da celebração mediante uma preparação prévia”.

Outro aspecto destacado foi a dimensão comunitária da liturgia ligada à missão. “Liturgia somente acontece em comunidade. Missão sem liturgia é publicidade. Não dá para fazer missão sem celebrar a vida. Por isso a nossa vida missionária é uma grande liturgia. Na missa, nos alimentamos para a Missão na mesa da Palavra e da Eucaristia”.

Quanto à criatividade, Danilo alertou para os riscos na utilização de certos ‘penduricalhos’ que acabam por ofuscar o essencial, que é o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Outro exagero mencionado foi a chamada missa de cura e libertação. “A Eucaristia cura, por isso não há a necessidade de inventar a liturgia ou a missa de cura”, advertiu o liturgista.

A utilização dos cânticos, leituras, símbolos, gestos, ofertório e homilia, foram outros aspectos contemplados na explanação do assessor. Em seguida, Daniel apresentou o Ofício Divino de adolescentes e crianças, uma adaptação do já popular Ofício Divino das Comunidades, criado a partir do Concílio Vaticano II para colocar a liturgia das Horas nas comunidades cristãs. A versão para adolescentes e crianças foi preparada exclusivamente às novas gerações que iniciam seu caminho de fé. Trata-se de possibilitar aos adolescentes e às crianças o acesso à linguagem comunitária da fé. A oração é feita especificamente em dois momentos: manhãs e tardes. “O Oficio Divino, com todas as orações litúrgicas da Igreja é memória da Páscoa de Cristo e da Páscoa do Povo. Não estamos celebrando um discurso, mas uma verdade. Já não é mais uma oração somente para clérigos, padres e monges, mas de toda a comunidade cristã”, sublinhou Danilo Alves.


Para o secretário nacional da IAM, padre André Luiz de Negreiros, “o objetivo deste estudo é despertar nos coordenadores da IAM o interesse pelo material nessa área para ajudar as crianças na vivência da liturgia. Contudo, precisamos tomar cuidado para não perder o nosso carisma que é a missão além-fronteiras”, observou padre André.

No final da manhã a Assembleia recebeu a visita de dom Valdir Mamede, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a missão no Regional Centro Oeste da CNBB. Dom Valdir destacou a dimensão missionária da Igreja que vem desde o Batismo. “Não se trata de teorias ou ideias, mas de uma experiência com Deus vivo. Nós queremos tornar essa experiência conhecida para mais gente no mundo. Somos chamados para o anúncio e não podemos esmorecer”, afirmou o bispo.

A Assembleia encerra no domingo, 8, com o planejamento das atividades para 2014.

Conheça o site das Pontifícias Obras Missionárias - POM:www.pom.org.br

Jaime C. Patias
FONTE: garotadamissionaria.blogspot.com.br

Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária reflete sobre espiritualidade


“Que belos os pés dos mensageiros de boas Notícias”. Foi a partir dessa frase bíblica que padre Jaime Gusberti, conduziu nesta sexta, 6, uma reflexão sobre a espiritualidade missionária durante a 18ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM). O Encontro reúne na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF), os coordenadores da IAM de todos os estados do Brasil para avaliar as atividades realizadas durante o ano e planejar os trabalhos de 2014.

Originário da diocese de Caxias (RS), padre Jaime Gusberti já foi secretário nacional da IAM e há cinco anos trabalha na arquidiocese de Porto Velho (RO). Em suas colocações, o missionário explicou que o cristão não pode separar a vida da realidade. “Somos filhos deste tempo e existem muitos desafios e ameaças. No Brasil vemos nas comunidades fome, doenças, feridas, droga, exclusão, corrupção... Por trás das ameaças existem pessoas humanas e devemos unir a nossa espiritualidade com seus sofrimentos”, afirmou.
Disse ainda que, “o nosso coração missionário nos leva bem mais longe”, por exemplo, até as Filipinas junto às vítimas do tufão Haiyan. “Uma oração para ser completa, contempla a realidade. A espiritualidade vem de dentro e cresce através do encontro com as pessoas, com o mundo na missão com as crianças, adolescentes e jovens. A espiritualidade missionária nos leva a agir motivados pelo Espírito de Deus. Com isso seremos capazes de ver as ações de Deus no mundo em que vivemos”, destacou padre Jaime. Segundo ele, a espiritualidade da ação missionária dos discípulos de Jesus Cristo deve ter presente toda a realidade em que os mesmo discípulos estão envolvidos. “Não é possível cultivar uma espiritualidade desencarnada da vida do sofrimento das pessoas”.

Os participantes da Assembleia contemplaram ainda o desafio de sair ao encontro das pessoas. “Para uma espiritualidade ser verdadeiramente viva, ela precisa estar em sintonia com as pessoas principalmente com aqueles que mais sofrem”. O assessor lembrou também que o papa Francisco, “na sua Exortação Apostólica (Evangelii Guadium), nos desafia a cultivarmos uma espiritualidade missionária, não apenas uma espiritualidade superficial. O papa nos convida para que vivamos esta espiritualidade no dia a dia. Por isso a espiritualidade missionária se alicerça na palavra de Deus, na Eucaristia ou até mesmo na celebração da Palavra e no amor aos pobres”, finalizou.


Mais tarde os padres da Equipe das POM falaram à Assembleia sobre os trabalhos realizados em cada uma das quatro obras pontifícias. O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti destacou o apoio oferecido aos coordenadores regionais para auxiliar na articulação do trabalho nos estados. “Essa ajuda é apenas um sinal de corresponsabilidade em nível nacional, contudo é importante que todos se empenhem para encontrar recursos a fim desenvolver as obras nas bases”, esclareceu o diretor.

Outro tema tratado foi o da comunicação no que diz respeito à produção e envio de notícias para publicação no site das POM (www.pom.org.br) e nas redes sociais. Rodrigo Piatezzi, da diocese de São Miguel Paulista (SP) apresentou o conteúdo e deixou orientações para que as coordenações da IAM nos estados e dioceses alimentem o blog Garotada Missionária (http://garotadamissionaria.blogspot.com.br), uma referência para a IAM de todo o Brasil.

O dia de trabalho começou com uma missa e no final da tarde os participantes da Assembleia rezaram o Terço Missionário com intenções específicas para cada continente.

A programação segue neste sábado, 7, com uma formação sobre o Ofício Divino, celebração da Palavra e Eucaristia com crianças. A definição do tema, lema e materiais para a 2ª Jornada Nacional IAM em 2014 e uma celebração Eucarística presidida pelo secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, também fazem parte da programação.

A Assembleia encerra no domingo, 8, com o planejamento das atividades para 2014.

Por Jaime C. Patias
FONTE: garotadamissionaria.blogspot.com.br

Começa a 18ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária


Tem início nesta quinta-feira, 5, a partir das 19h, a 18ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM). O Encontro reúne na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF), os coordenadores estaduais da Obra para avaliar as atividades realizadas durante o ano e planejar os trabalhos e ações de 2014.

A programação inclui uma manhã de espiritualidade missionária a cardo do padre Jaime Gusberti, assessor da IAM no estado de Rondônia. A definição de tema, lema e materiais para a 2ª Jornada Nacional IAM em 2014, formação sobre o Ofício Divino para criança e uma celebração Eucarística presidida pelo secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, são alguns dos momentos mais significativos da Assembleia.

Para o secretário nacional da IAM, padre André de Negreiros, a expectativa é de que o Encontro seja “um momento para renovar o compromisso de batizados por meio do trabalho que vem sendo feito com a IAM e demais Obras missionárias na Igreja. Que a Assembleia sirva também para dar novos rumos e desenvolver ainda mais o trabalho”.

Assembleia encerra no domingo, 8, com o planejamento das atividades de 2014.

1º Congresso Americano da IAM
Este ano a Obra completa 170 de fundação e para marcar essa data instituiu-se o Ano da IAM no Brasil ainda em curso (maio de 2013 a maio de 2014). Já foram realizados encontros nacionais e congressos Latino-americanos. Agora a Obra se prepara para o seu o 1º Congresso Americano a realizar-se em Aparecida (SP) nos dias 23 a 25 de maio de 2014. Com o tema: “IAM da América a serviço da missão”, e o lema: “Vocês são meus amigos” (Jo 15,14), o evento pretende reunir cerca de 600 assessores e coordenadores.

Histórico
Fundada por dom Carlos Forbin-Janson, bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843 a IAM hoje está presente em todos os continentes, em mais de 130 países. Tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, tornando-as protagonistas na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, animar todo o Povo de Deus conforme diz o seu lema: "Crianças ajudam e evangelizam crianças".

A Infância Missionária chegou ao Brasil em 1858, onde foi bem acolhida. Situações adversas, porém, obscureceram-lhe os objetivos. Reorganizou-se oficialmente em 1955, sob a direção do padre Paulo van de Zandt, CSSp. Na reelaboração do seu estatuto, ela ganhou projeção nacional e hoje conta com cerca de 30 mil grupos em todo o país.

FONTE: garotadamissionaria.blogspot.com.br

São Francisco Xavier, rogai por nós!


Hoje, 03 de dezembro, celebramos o dia de São Francisco Xavier, padroeiro das Missões. Francisco, desde criança, foi um garoto que gostava de estudar e rezar. No enorme castelo de sua família, na Espanha, existia um lugar que é especial para Francisco: a capela. Ele cresce muito estudioso e para melhor se preparar, em sua juventude vai para Paris e se torna um grande missionário... Vamos conhecer melhor sua história?

Francisco Xavier: um grande aventureiro
Viveu numa época em que os homens acreditavam que no mar existiam monstros marinhos, sereias e sabe mais o que. Enfrentavam tempestades em enormes navios a vela para descobrirem novos continentes e seus tesouros…

Francisco Xavier, no colégio conheceu Inácio de Loyola, que começou um grupo de jovens, a sociedade de Jesus que se tornou depois a congregação dos padres jesuítas. Eles ouviam falar das grandes navegações e de povos selvagens e, enquanto os outros rapazes sonhavam pilhar os tesouros dessa gente desconhecida, Inácio inflamava o coração de seus amigos: “Esses povos nunca ouviram falar e Jesus… E quem os defenderá dos conquistadores?

Nessa mesma época, um garotinho, primo de Inácio de Loyola, chamado José de Anchieta, ficava olhando os navios partirem no porto e sonhando em ser missionário.


Francisco foi o grande Apóstolo do Oriente
Viajou pra caramba e nunca mais voltou pra casa, pois a viagem era só de ida pra quem queria ser missionário naquela época… E pra falar com os amigos e a família? Só por carta. Olha o que ele escreveu: “Tenho tão grande confiança em Deus,  cujo amor somente para ali me leva,  que sem hesitar, com o único bafejo  do Espírito Santo, afrontei todas as  tempestades do oceano na mais débil  barca.  As minhas esperanças não se acham ligadas nem às  velas, nem às âncoras, nem aos marinheiros.  Deus unicamente! eis o meu piloto, eis a minha âncora de misericórdia e de salvação!

São Francisco Xavier no Império do Sol Nascente
Francisco Xavier era missionário na India quando, certo dia, conheceu um homem de olhos oblíquos e olhar inteligente, que havia percorrido centenas de milhas tendo por único objetivo encontrar-se com o venerável ocidental que perdoava os pecados. Seu nome era Hashiro e sua terra natal, o Japão. Francisco decidiu-se ir com Hashiro para o Japão. Escreveu : “Não deixaria eu de ir ao Japão pelo muito que tenho sentido dentro de minha alma, ainda que possuísse a certeza de que haveria de passar pelos maiores perigos da minha vida, porque tenho grande esperança em Deus Nosso Senhor que nessas terras há de crescer muito nossa santa fé. Não poderia descrever quanta consolação interior sinto em fazer esta viagem ao Japão”.

Em 1549 Francisco parte para o Japão. Por dois anos ele e  Hashiro fundaram igrejas, anunciaram a Jesus à príncipes e pobres camponeses.  Foi uma aventura maravilhosa e inesquecível, os melhores anos da vida de São Francisco Xavier. No Japão Fancisco e Hashiro  deixam uma fecunda comunidade cristã que permaneceu através dos séculos até aos nossos dias.

Francisco Xavier e as crianças
Em sua missão, padre Francisco não queria que nenhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de Deus e para isso pediu ajuda às crianças. Um dia ele escreveu: "A cada dia crescia as pessoas que tinham desejo de Deus e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre gente, com receio que uma recusa enfraquecesse a sua confiança nos socorros da religião, tomei o partido de enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era chamado”.

As crianças partiam para todos os cantos, incumbidas por Francisco Xavier de levar uma oração impressa, de tocar o doente com o rosário, ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles voltaram felizes batendo palmas porque haviam sido pequenos apóstolos de Jesus. 

O carangejo e a cruzinha
Viajando de Ambóino a Baranura, na Ásia, de barco, começa violenta tempestade. Para acalmar a fúria marítima, Francisco quer tocar nas águas seu crucifixo. No entanto, este escorrega de sua mão, e… Lamenta a perda, pois essa cruz tinha operado muitos prodígios.

Passado um dia inteiro, chegam ao destino. Na praia, Xavier e um português vêem aproximar-se um grande caranguejo.

Adivinhe o que ele traz nas garras… Vai direto a Xavier, que, comovido, se ajoelha, pega o crucifixo, beija-o com todo amor. O caranguejão dá meia volta e vai ‘pra casa’, contente por ter devolvido ao dono a cruzinha milagrosa.

Curiosidade
Francisco Xavier converteu mais gente ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo: 50 mil pessoas merecendo do Papa Gregorio XV o título de “Apóstolo do Oriente”.

Agora pode colorir esse desenho de São Francisco Xavier, é só clicar nele para ampliar e imprimir…



Com informações das Pontifícias Obras Missionárias,
Amiguinhos do Céu (Canção Nova),
Amiguinhos de Deus

FONTE: garotadamissionaria.blogspot.com.br